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Cervicalgia e lombalgia representam 2ª queixa de dor mais comum nas pessoas
A cervicalgia e a lombalgia são os quadros dolorosos mais comuns da coluna vertebral. Constituem a 2ª queixa de dor no homem adulto, perdendo apenas para os quadros de cefaleia.
A cervicalgia é a dor no seguimento cervical da coluna e, de acordo com o reumatologista, Carmo de Freitas, “ela afeta cerca de 50% dos indivíduos em algum momento da vida, em especial, as mulheres”.
Já a lombalgia é a dor no seguimento lombar da coluna. “Esta afeta de 65% a 85% da população mundial ao longo dos anos. Corresponde à 3ª causa mais comum de afastamento do trabalho, à 5ª de internação hospitalar e à 3ª de procedimentos cirúrgicos”, explica o médico, que trabalha na área há mais de 40 anos.
Segundo ele, as dores cervicais e lombares apresentam múltiplas causas e, por isso, nem sempre o diagnóstico é simples. “Nas lombalgias, por exemplo, apenas 25% a 30% dos pacientes recebem um diagnóstico provável”, conta.
Uma boa caracterização do paciente, que envolve informações, como idade, sexo, raça, peso corpóreo, situação ocupacional (profissão/situação trabalhista), hábitos e vícios (atividade física, fumo), perfil psíquico e estado civil, pode ajudar muito na hora de descobrir a causa do problema.
“A avaliação clínica detalhada e o exame físico são os instrumentos iniciais de avaliação de todo paciente com dor na coluna. Entre diversas outras coisas, a caracterização da dor, com determinação de seu tempo e ritmo, é fundamental neste processo.
Depois disso, se a dor do paciente persistir após 30 dias de tratamento, é hora de recorrer aos exames complementares, como radiografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, eletroneuromiografia e exames laboratoriais”, detalha Carmo de Freitas.